Sophie Lionnet era uma jovem francesa de 21 anos que servia como babá para uma família na região de Londres, Inglaterra. Em setembro de 2017, Sophie foi brutalmente assassinada por seus empregadores, Sabrina Kouider e Ouissem Medouni, ela trabalhava como Au Pair para a família.
- Ser Au Pair significa: Fazer parte de uma família anfitriã americana durante um ano, cuidar de seus filhos e receber em troca: acomodação, refeições, remuneração semanal e a oportunidade única de viajar e estudar nos EUA. É o programa de intercambio mais barato do mercado e procurado por muitos jovens.
INVESTIGAÇÃO DO CASO SOPHIE LIONNET
A investigação revelou que Kouider e Medouni, ambos de origem francesa, foram obcecados com a ideia de que Sophie tinha participado de uma conspiração para prejudicá-los. De acordo com depoimentos, Kouider, 35, suspeitava que seu ex-namorado Mark Walton, um dos membros fundadores da banda juvenil irlandesa Boyzone, estava tendo um caso com a jovem babá.
Alem disso eles insistiram que a babá facilitou a entrada de Walton na casa do casal no subúrbio de Londres para drogar e abusar sexualmente dos ocupantes. Ela foi submetida a meses de abusos psicológicos, físicos e verbais, incluindo interrogatórios e espancamentos, com medo a jovem finalmente confessou ter um relacionamento com Walton, um homem que ela nunca conheceu.
No dia 20 de setembro de 2017, Sophie foi assassinada por asfixia e seu corpo foi queimado no jardim dos acusados.
A polícia descobriu sua morte logo depois que os vizinhos denunciaram um incêndio suspeito. Thomas Hunt, um dos primeiros bombeiros a chegar ao local, logo percebeu que um corpo havia sido cremado e encontrou um nariz e dedos nos restos da fogueira , além de roupas e joias. Após ser confrontado, Medouni disse estar assando um cordeiro.
Em julho de 2018, Kouider e Medouni foram julgados e condenados pela morte de Sophie Lionnet. Enfim foram sentenciados a prisão perpétua, com uma pena mínima de 30 anos.
O caso de Sophie Lionnet é um triste exemplo de violência doméstica e abuso de poder. Este caso também destaca a importância da escuta atenta às necessidades e preocupações dos trabalhadores domésticos e da proteção de seus direitos humanos. Além dos riscos de ser um au pair que é considerado por alguns como uma forma de escravidão moderna.
